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Transporte urbano – por que tantas restrições?

Transporte urbano – por que tantas restrições?

O transporte urbano de cargas no Brasil, especialmente nos grandes centros e metrópoles, representa para transportadoras e embarcadores um desafio cada vez mais complexo, envolvendo escalas de tempo, calendário e horários, divisão e estruturação de cargas e remessas, aquisição de veículos menores e em conformidade com normas restritivas e muito mais. Tudo isso representa custos maiores e, muitas vezes, uma dificuldade atroz em atender a determinados clientes. E não adianta reclamar – pelo que vemos hoje no restante do mundo e nas principais capitais brasileiras, as restrições não apenas serão copiadas cada vez por mais cidades brasileiras, como horários e dias da semana de circulação restritas devem aumentar.

O negócio é renovar frotas, investir em alternativas e se adequar a uma legislação que não tem volta. Mas afinal, por que tanta restrição no transporte urbano de cargas?

Pense um pouquinho

Se voltarmos atrás cerca de 20 anos no tempo, lembraremos dos caminhões e carretas que circulavam livremente pelas ruas e avenidas da cidade. Hoje reclamamos do trânsito, mas naquela época não era diferente. Contudo, um dos maiores culpados pelo caos viário em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro tinha um nome: caminhoneiro. Hoje estamos “livres” desses gigantes na cidade, e não damos mais conta do porquê eles um dia tiveram de deixar o tráfego em bairros e avenidas, mas deixe-nos lembrar:

  • Aumento da poluição e agravamento do fenômeno de inversão térmica;
  • Travamentos e focos de trânsito, com caminhões parados realizando manobras ou carga e descarga nas ruas;
  • Dificuldade de manobra em muitos trechos da cidade;
  • Problemas de espaço na hora de estacionar;
  • Multas frequentes e, às vezes, inevitáveis, pagas pela transportadora, mas depois repassadas até que chegassem a você.

E não é só para você, embarcador ou cliente, mas também transportadoras passavam por maus bocados com o tráfego de enormes caminhões pelas ruas das cidades. A dificuldade de acesso em alguns locais gerava constantes atrasos nas entregas e desperdícios de horas pagas a condutores, locais irregulares para paradas criavam maior trabalho na carga e descarga, obrigando caminhões a parar em locais distantes e colaboradores a percorrer maiores áreas para carregar ou descarregar caminhões e carretas.

Tudo isso gerava custos adicionais para ambos os lados da moeda, perda de tempo e desperdício de recursos humanos. Com a entrada dos chamados VUC, caminhões leves, comerciais leves e até motoqueiros, o transporte urbano se tornou mais ágil, mesmo que num primeiro momento isso tenha representado uma necessidade de maior investimento em ativos por parte de operadores logísticos. A poluição diminuiu e o trânsito… bem, esse não tem lá muito jeito mesmo.

A maior parte das transportadoras que hoje integram a base de dados da CargoBR para cotação possuem alternativas viáveis para o transporte urbano, em linha com as restrições que hoje existem no mercado e até mesmo olhando à frente, em uma época na qual caminhões apenas circularão em estradas e anéis viários.

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