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Picking – o que você, cliente, tem de saber?

A atividade de picking é uma das partes mais importantes da rotina de um armazém e, portanto, do segmento logístico. Geralmente como embarcadores, deixamos tudo ao encargo da transportadora ou parceiro logístico, mas um pouco de conhecimento sobre como funciona esse processo pode, sem dúvida, auxiliar você a organizar suas vendas e remessas e até mesmo a solucionar possíveis dúvidas de clientes.

O “picking” nada mais é do que a etapa de separação e preparação dos pedidos. Sempre que você envia uma solicitação ao centro de distribuição no qual sua carga e seus produtos se encontram, esse pedido é encaminhado para o setor de picking, que irá separar a quantidade e os itens corretos e prepará-los, sob o ponto de vista físico e também burocrático, para envio a seu destino.

Manter sua documentação e os produtos sempre regularizados e em dia é a melhor forma de você ajudar seu parceiro logístico a ganhar tempo nessa etapa do processo. Parece algo simples e corriqueiro, mas o menor equívoco nessa parte da cadeia pode causar transtornos que vão desde um cliente insatisfeito até problemas de estoques, contábeis e até de falta de produtos que deveriam estar disponíveis. O picking, em termos de custo, chega a responder por até 40% dos gastos de um armazém, especialmente em razão da mão-de-obra e equipamentos e sistemas de software utilizados na separação de cargas.

A maior parte do tempo gasto no picking é atribuído à movimentação e realocação de itens dentro do estoque. Outros 10% geralmente são gastos na busca do item e mais 20% em sua coleta. Isso quer dizer que, caso uma movimentação tenha sido feita de maneira inadequada, é provável que operadores gastem o dobro do tempo no processo.

Organizando o picking

Como cliente, em muitos aspectos você tem que depender de seu parceiro logístico nessa etapa. Contudo, é sempre possível sugerir e trabalhar em melhorias. Para tanto, antes de mais nada, solicite a seu parceiro que agende para você uma visita ao armazém ou centro de distribuição. É sempre bom que você veja de perto como funciona o processo, antes de poder pensar em formas de torná-lo mais eficiente. Como cliente, você poderá, eventualmente, identificar itens e produtos que causam demasiado trabalho na etapa de picking, substituindo ou repensando a forma de estocar e vender tais produtos.

Em relação a possíveis melhorias, após algum estudo há quatro maneiras básicas de tornar o processo mais veloz e preciso:

  • Operadores – quantos deles devem ser designados para atender a determinado tipo de pedido? Existem maneiras de torná-los disponíveis em mais de uma coleta ao mesmo tempo?
  • Produtos – cada operador deve coletar apenas um produto por vez ou trazer mais de um item em cada viagem? Como isso afeta o volume total de pedidos e a disponibilidade de operadores?
  • Agendamento – com que antecedência os pedidos devem ser postos para que o picking atinja sua máxima eficiência? O modelo atual gera filas de pedidos ou janelas de ociosidade?
  • Conciliação – a atividade de picking precisa ser conciliada com alguma outra etapa do processo? Com que velocidade as informações desse processo chegam a outros setores para lançamento?

Respondendo a alguma dessas perguntas e encontrando pequenas soluções, você poderá estar ganhando em produtividade – para você, isso significa a capacidade de entregar produtos para seus clientes de modo mais rápido e com menos equívocos. Para a transportadora, significa um uso mais produtivo de seus recursos e até mesmo uma melhoria das margens, pelo menos com você como cliente.

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