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Paranaguá reduz filas com cadastramento on-line

Famoso por aparições nas televisões, exibindo enormes filas e esperas de até 24 horas por parte de caminhoneiros, o Porto de Paranaguá, no estado do Paraná, afirma ter reduzido consideravelmente o tempo de espera para motoristas e embarcadores, com a introdução de um sistema de cadastramento on-line de veículos e cargas – o “Carga Online”. O porto, com a mudança, recebe dados sobre caminhões chegando ao porto com antecedência e os cruza com dados de navios e embarcações, agilizando parte do processo de encaminhamento das cargas dos transportadores.

A administração do porto diz que, até agora em 2013, 50% dos caminhões que chegam ao porto esperam menos de 8 horas para desembarcar, contra um média de 12 horas no ano passado. O porto ainda trabalha na duplicação da área de triagem, o que pode tornar ainda mais fácil (ou menos difícil) a vida de caminhoneiros que tradicionalmente trabalham com a rota.

Insustentável

A situação no porto de Paranaguá era insustentável para muitos profissionais e motoristas que cumpriam a rota. Carretas esperavam horas, ou mesmo dias, e filas em estradas e rodovias se estendiam até o topo da serra, próximo a Curitiba. “As filas chegavam a 130 quilômetros e a espera, em média, era de 24 horas”, admitiu o diretor empresarial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Lourenço Fregonese, à agência de notícias da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

Para o superintendente dos portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino, o trabalho que tem sido feito na Appa é para reduzir ainda mais os tempos de espera. “Temos agregado funcionalidades ao sistema Carga Online como o aviso, através de mensagens, para que o caminhoneiro se dirija ao terminal de descarga. E também estamos trabalhando com melhorias estruturais para aperfeiçoar ainda mais o atendimento no pátio para as próximas safras”, explica.

“Vazada”

O porto ainda anunciou operação conjunta com a PM do Paraná no sentido de reduzir a prática da chamada “vazada” nas dependências portuárias. O delito envolve geralmente adolescentes e jovens em motos e bicicletas, que perseguem caminhões até que esses reduzam a velocidade, em lombadas ou semáforos, subindo na carroceria e violando lacres e proteção da carga, fazendo com que essa “vaze” para a estrada.

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