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Lidando com a crise dos caminhoneiros

Lidando com a crise dos caminhoneiros

O ano de 2015 vem funcionando como uma descoberta de que as coisas não vinham tão boas quanto se supunha. Após notícias não muito agradáveis para o segmento de logística, com altas sequenciais nos preços dos combustíveis e também o encarecimento de pedágios e outros custos da cadeia, chegou a vez dos caminhoneiros protestarem. As principais entidades do setor parecem ter aceitado um acordo, mas há o temor de que mesmo assim protestos não cheguem ao fim. Para transportadoras, a paralisação dos caminhoneiros pode, na verdade, abrir algum caminho para um novo reajuste nos preços dos fretes, mas para você embarcador, a boa notícia parece não chegar.

Uma única coisa é certa: os custos do transporte ficarão  mais caros este ano. Você que utiliza o serviço de transportadoras e empresas de logística precisa, desde já, tomar algumas atitudes, tanto para amortizar preços mais elevados no transporte quanto para tranquilizar sua clientela em relação a novas paralisações dos motoristas, que devem ocorrer.

Contando com altas

Não espere o andar da carruagem: refaça seus cálculos de margem e custos com base em projeções mais elevadas para os preços dos fretes. Algumas expectativas consideram uma alta de até 10% ainda neste trimestre, portanto trabalhe com esse cenário. Na pior das hipóteses, você terá um lucro maior do que previu. Outra medida a ser tomada é a pesquisa: online, em ferramentas como a CARGOBR, ou offline, é importante que você amplie o número de cotações para cada embarque a partir de agora. Os preços não aumentarão de modo uniforme e é sempre possível conseguir fechar um frete com “preço antigo”.

Avisando clientes

Atrasos devem ocorrer durante algum tempo, em vista das paralisações. Com isso, é preciso que você alerte seus clientes a respeito dessa possibilidade, se possível contactando-os um a um e oferecendo novas estimativas de prazos, com base nos problemas que vêm sendo enfrentados. Também em seu site ou loja, extrapole os prazos nos pedidos, trabalhando com o pior cenário. É melhor jogar limpo com o consumidor do que ter de enfrentar reclamações posteriormente. Não espere que elas apareçam, avise e forneça previsões de entrega realistas, ainda que não sejam boas ou competitivas.

Repensando cargas

Que cargas poderiam ser combinadas? Será que seu cronograma de entregas não pode ser reorganizado, exigindo menos caminhões? Como você pode agilizar o espaço entre o pedido e o embarque para entrega? Responder a essas perguntas é um bom passo inicial para contornar as greves e o encarecimento dos fretes, sem que seus clientes sejam afetados com suas decisões. Reverta o cenário negativo e aproveite esses problemas para tornar seus processos mais dinâmicos e eficientes.

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One thought to “Lidando com a crise dos caminhoneiros”

  1. Eu to parando meu caminhao.e aconselho todos autonomo que pare tambem,nao carregue nada de graca,toma uma descicao.fodas se o banco vai dar busca e apreensao,ou vai ti ameacar de outra forma,sai fora o mais rapido,vendendo picole da maos resultado,

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