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Frotas aéreas de carga – ainda há muito o que crescer

O transporte aéreo de carga ainda é algo que exige cuidados especiais, está sujeito a uma série de restrições e regulamentações (não apenas no Brasil, mas em qualquer parte do mundo) e, comparativamente, ainda permanece um modal caro e dispendioso, destinado a cargas frágeis e de valor, geralmente de pequeno volume. Entretanto, com a maior urgência em entregas e a internacionalização do transporte de bens para pessoas físicas, o modal é um dos que mais crescem e promete tornar-se mais acessível e utilizado nos próximos anos. No Brasil, os números da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) mostram que no transporte local, houve pouca evolução nos últimos dez anos, porém a importação e exportação de cargas, até por questões de severas restrições à entrada de quaisquer produtos adquiridos por pessoas físicas no país, ficou praticamente estacionada em dez anos.

Segundo estatísticas, o volume de cargas aéreas domesticamente transportado no Brasil, em 2004, atingiu 320 mil toneladas. No ano passado esse número chegou a 396 mil toneladas – uma alta de somente 24%. Em igual período, o tráfego de passageiros cresceu 180%, para mais de 90 milhões. No transporte internacional, houve uma alta irrisória de 0,4% nesse período, para um volume de cargas total de 179 mil toneladas.

Sendo assim, o transporte aéreo de passageiros ainda supera e muito o de cargas, mas isso está para mudar. As maiores empresas de courier do mundo já possuem algumas das maiores frotas aéreas globais e, anualmente, aceleram suas encomendas muito mais rápido do que companhias aéreas tradicionais.

Entre as maiores do mundo

Líder mundial em serviços de courier e transporte de remessas leves, a americana Fedex possui hoje a terceira maior frota aérea de todo o mundo – não por muito tempo, já que seus números estão já bastante próximos da primeira e da segunda colocadas. Com 664 aeronaves (embora esse número inclua diversos aviões de pequeno porte, como cerca de 250 Cessna) a Fedex está pouco distante das frotas das líderes Continental Airlines, que possui 708 aviões, e a Delta Airlines, com 690 aeronaves.

Entre as maiores frotas do mundo ainda estão companhias como American Airlines, Southwest Airlines, Lufthansa e as chinesas China Southwest e Air China – todas com mais de 250 aeronaves cada. Ainda assim, as principais concorrentes da Fedex – UPS e DHL – incrementam suas próprias frotas e não surpreenderiam se, em breve, passassem a figurar na lista das 10 mais.

Atualmente a UPS já conta com 265 aviões (praticamente o mesmo que a Air China), enquanto que a DHL conta com pouco mais de 100 aeronaves. O número pode parecer pequeno, mas é significativo: no Brasil, as maiores companhias aéreas em operação não possuem muito mais aeronaves que isso.

Vale ainda lembrar que todas as companhias aéreas do ranking também realizam serviços de carga aérea – o que torna o crescimento do modal de transporte ainda mais acentuado.

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