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Entendendo o “cross docking” como cliente

Entendendo o “cross docking” como cliente

Como clientes e embarcadores de produtos, muitas vezes ouvimos termos e nomenclaturas por parte das transportadoras e operadoras que nos atendem que fogem à nossa compreensão. Um dos termos mais recorrentes nos dias de hoje é o “cross-docking”. Na prática, ele é usado para batizar um tipo aparentemente simples de operação – mas envolve uma série de processos que, por vezes, nos passam despercebidos.

O cross-docking ocorre quando o operador logístico ou transportadora faz uso de armazéns ou centros de distribuição para receber mercadorias e separá-las antes que essas sejam encaminhadas ao cliente final. Bem, praticamente qualquer operação com cargas fracionadas e recorrentes hoje em dia utiliza esse tipo de processo logístico. Mas o que o tal do cross-docking envolve?

Dentro do armazém

Especialmente em operações de varejo, diversos fornecedores são acionados, e despacham produtos que serão entregues a inúmeros clientes. Cada cliente, no entanto, consome um mix particular de produtos, que pode envolver apenas um ou dezenas de fornecedores. Caso a distribuição fosse feita por produto, teríamos dezenas de entregas sendo feitas a um mesmo cliente final – um custo logístico que hoje em dia ninguém pode ou quer bancar. Para que esse tipo de dispêndio seja evitado, a cadeia logística criou um processo com quatro etapas básicas, que posteriormente configurariam o cross docking:

  1. Recebimento de cargas completas de diversos fornecedores, em caminhões e remessas distintos.
  2. Separação dos pedidos por meio da movimentação dessas cargas recebidas em um armazém ou centro, e combinação de cargas quando necessário.
  3. Transferência dos materiais separados da área de recebimento ou estocagem para a área de expedição (aqui, de fato, é onde as mercadorias ‘cruzam’ o armazém, explicando o termo em inglês).
  4. Novas cargas ‘completas’ são formadas, por pedidos de clientes que possuam características em comum, seja de prazo, região de entrega ou mesmo mix de produtos.

Previsões

Com o ganho de complexidade e crescimento dos armazéns, operações de cross docking também passaram a ser organizadas em termos futuros, ou seja, produtos de fornecedores são recebidos e estocados, mas não imediatamente despachados, e ficam no armazém aguardando pedidos que os necessitem em suas composições. Quanto maior o espaço, maior será o tempo de estoques que o armazém poderá movimentar. Como cliente ou embarcador, é preciso que você tenha ciência das movimentações que são usualmente feitas com suas cargas e pedidos, até para que você possa estudar maneiras de otimizar o processo e maximizar seus ganhos e eficiência na entrega de produtos, sem recorrer a novos recursos ou gastos extraordinários.

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