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E-commerce e suas consequências para o transportador

O e-commerce é uma realidade consolidada e, nos próximos anos, não deve reduzir seu ritmo de crescimento. A previsão, para 2013, é de um crescimento de 25% em relação à 2012, chegando a atingir 28 bilhões de reais em faturamento. As vendas são cada vez mais efetuadas via internet ou mobile e, mesmo nos casos onde a venda é efetuada de forma física, muitas vezes a entrega do produto acaba exigindo algum componente ligado à web. Tendo isso em vista, é dispensável dizer que a dinâmica do comércio eletrônico irá cada vez mais exigir posturas de transportadoras e empresas de logística, sob o risco desses fornecedores se tornarem obsoletos.

Ainda é cedo para prever tudo o que possa ocorrer no cenário logístico relacionado ao comércio virtual, mas alguns dos fatores já estão em cena e está na hora de todos no segmento acompanharem:

  1. Velocidade – mais do que simplesmente comodidade, consumidores na web buscam cada vez mais a velocidade nas entregas. Durante muito tempo, clientes resistiam ao e-commerce em razão dos alongados tempos de entrega para alguns produtos. Entretanto, hoje é possível conseguir entregas de alguns bens em questão de horas e, no que depender de gigantes desse mercado, como B2W (Submarino, Americanas.com e outros) e Nova Pontocom (Casas Bahia, Extra.com, Pontofrio.com e outros) no Brasil e Amazon.com no mundo inteiro, os tempos de entrega de mercadorias na próxima década deverão passar de horas a minutos. Para empresas de logística e transportadores que pretendam se manter no mercado, tecnologia, treinamento de equipes e frota pulverizada são medidas hoje mínimas para manter a competitividade. A Amazon, inclusive, pretende lançar – em 2015 – um serviço de entregas em até 30 minutos, utilizando DRONES, que são veículos aéreos não-tripulados;
  2. Confiabilidade – nada irrita mais os clientes online (e também lojas que dependem de terceiros em suas entregas) do que erros, atrasos, enganos e trapalhadas que, convenhamos, atualmente são comuns nas compras online. Somente reduzindo margens de erro nas entregas será possível gerar confiabilidade, tendo em vista que clientes – corporativos ou não – seguem cada vez mais exigentes. Um melhor controle das próprias operações e sistemas de registro, despacho e manuseio de mercadorias cada vez mais informatizados e precisos auxiliarão as boas transportadoras a vencer os dilemas do comércio online;
  3. Diversidade – se você atua no segmento de transportes e logística e ainda não se utiliza de sistemas de controle e catalogação como códigos de barras, normais ou QR codes, é melhor repensar seu negócio. Trabalhar com comércio eletrônico significa operar, muitas vezes, com um portfólio de itens que chega a superar o número de entregas efetuadas. Lojas online diversificadas podem possuir, por exemplo, entre 10 mil e 30 mil diferentes itens à venda, mas efetuar pouco mais de 4 mil ou 5 mil entregas ao dia. É simplesmente impossível atender a clientes corporativos com esse perfil sem um bom sistema informatizado de controle de estoques e remessas – modernize-se rápido;
  4. Planejamento – o ritmo alucinante da logística no comércio eletrônico pode levar a viagens com alguns poucos itens e também a situações onde atrasos ocorram, simplesmente por falta de espaço na frota. Lojas que vendem mercadorias dos mais variados tamanhos e pesos não necessariamente facilitarão o trabalho da transportadora, que acabará tendo de prever e organizar o fluxo de mercadorias, otimizando o uso da frota e também aproveitando espaços e viagens sub-utilizados, com o uso de ferramentas e sistemas que possam ajudar nesses casos (aqui também entra a CargoBR!).

Enfim, a nova onda de modernização de processos deve, cada vez mais, ser um pré-requisito para transportadores, empresas de logística e mesmo caminhoneiros independentes. Felizmente, tecnologias que permitem a modernização de frotas e sistemas são cada vez mais acessíveis e simples de se utilizar – mais do que optar por novas metodologias, o profissional de logística deve se manter atualizado e acompanhar a evolução desse novo mercado.

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