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Conheça o estivador

Embora força física seja algo que ajuda, sem dúvida, o estivador é geralmente tomado como um profissional bruto e sem qualquer preparo técnico. Esses funcionários de portos e armazéns em terminais são observados ainda hoje com uma visão estereotipada. O avanço das tecnologias de transferência de mercadorias, embarque e desembarque em portos e terminais fez com que os profissionais de estiva, ao contrário do que ocorria no passado, se tornassem cada vez mais técnicos do que meros transportadores de pesos e volumes. O estivador é hoje um profissional preparado, que lida com os mais diversos equipamentos e cargas e, para tanto, acumula grande preparo técnico e experiência com processos logísticos.

Há uma certa confusão: o estivador, ao contrário de outros operários em portos, trabalha a bordo das embarcações. Esse profissional nunca trabalha em terra e, no convés de embarcações, é o responsável por apoiar e guiar a movimentação de cargas, efetuar sinalizações para operadores de gruas e guindastes, verificar a acomodação de cargas, contêineres e outras estruturas e, em alguns casos, emitir relatórios relacionados à segurança e disposição da carga.

Curiosidade: a palavra “estivador” tem origem nos portos portugueses e espanhóis do início da Idade Moderna. O estivador era, pelo significado derivado do latim, o homem responsável por “carregar e estocar coisas”. Sem dúvida, tudo a ver com o que é a profissão em si.

Ainda insalubre

A atividade do estivador foi se tornando uma rotina mais técnica ao longo dos tempos. Muito do trabalho que esses profissionais realizavam, no passado, de forma braçal, encontra-se hoje automatizado. Contudo, o trabalho ainda é considerado perigoso e insalubre. Basicamente, a segurança do estivador depende das condições de segurança de portos, terminais, embarcações e equipamentos – acidentes ocorrem, embora sejam cada vez menos frequentes. Por essa razão, profissionais dessa natureza possuem um esquema diferente de aposentadoria e, ao contrário do que muitos possam supor, recebem bons salários na maioria dos casos.

A atividade é amplamente descrita e regulamentada, por exemplo, pela NR 29 do Ministério do Trabalho e Emprego, que regulamenta a segurança e saúde no trabalho portuário.

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