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“Carreto” – ainda há espaço para essa prática?

“Carreto” – ainda há espaço para essa prática?

Todo mundo já se utilizou, em algum lugar do passado, de uma perua, caminhãozinho ou picape contratada como “carreto” para fazer pequenos transportes de mudança, material de construção ou mesmo para se desfazer de móveis e eletrodomésticos. O tempo passou e o setor de transportes se modernizou, mas o tal carreto continua a coexistir com soluções mais modernas – todo bairro possui pelo menos uma meia-dúzia de veículos que circulam com os dizeres “faz carreto” por aí – mas ainda há lugar para esses profissionais?

Pode até parecer que não, mas caminhões menores, peruas e caminhonetes ainda realizam parte importante da movimentação de carga e, principalmente, mudanças em grandes cidades. Especialmente em bairros da periferia, moradores utilizam muito mais os serviços de carreto do que transportadoras profissionais, uma vez que esse tipo de prática é, ao menos em tese, mais barata. O problema é que a contratação de um carreto oferece alguns riscos, especialmente no caso de usuários corporativos. A carga transportada por esses profissionais não possui documentação e qualquer tipo de seguro – algo que é muitas vezes inviável no segmento comercial.

Caso a carga transportada por um carreto seja roubada, extraviada ou danificada, não há garantias de ressarcimento por parte do contratante. Os volumes transportados, especialmente no caso de distâncias maiores, também estão sujeitos a apreensões e retenções por parte de autoridades policiais e fiscais.

Alternativas ao carreto

O frete online apareceu como uma alternativa viável em termos de custo e também resolve a maioria dos problemas enfrentados por quem recorre a um carreto para levar sua carga. Em um ambiente no qual fornecedores “disputam” sua carga, preços tendem a ser mais amigáveis e a formalidade do transporte garante a você maior seriedade e alguma garantia no caso de eventualidades e ocorrências com seu produto ou remessa. É evidente que, na maioria dos casos, os preços do carreto ainda prevalecem como mais competitivos, mas se são incluídos os riscos na equação, o frete online vence disparado a disputa.

Ainda querendo usar um carreto?

Certo, você já decidiu que irá utilizar um serviço de carreto para movimentar sua carga, ainda que apenas dentro da cidade. Bem, se não há outra maneira, é preciso que pelo menos você tome algumas precauções, para evitar problemas em relação aos objetos que você transportará:

  • Se possível, acompanhe pessoalmente sua carga, munido de notas fiscais e toda documentação que pode ser exigida de sua parte em eventuais batidas ou paradas.
  • Efetue o pagamento apenas uma vez que a carga tenha sido devidamente entregue, em bom estado.
  • É difícil, mas tente encontrar um serviço de carreto cujo veículo possua o registro do RNTRC.
  • Confira se os motoristas do veículo possuem, de fato, carteiras de habilitação compatíveis com o transporte de cargas e se estão legalmente aptos a conduzir esse tipo de veículo.

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One thought to ““Carreto” – ainda há espaço para essa prática?”

  1. Na minha região não se diz “carreto”, se diz “frete” mesmo.
    E é muito mais barato que contratar uma transportadora.
    Tem até carroças puxadas por mulas fazendo esse serviço.

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