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5 tendências no mercado de caminhões

O segmento de caminhões já demonstra algumas tendências, que devem prosseguir nos próximos anos. Com o avanço da tecnologia em logística, necessidade de um transporte mais preciso e também pulverizado e aumento das restrições ambientais e de circulação em centros urbanos, a CargoBR separou cinco grandes tendências que irão nortear o mercado de carretas e caminhões nesta década.

Ecoeficiência

Não apenas em virtude da legislação e normativas ambientais de emissões é que os principais fabricantes mundiais vêm aumentando tanto o rendimento no consumo de combustíveis, quanto criando tecnologias que reduzam emissões e também operem com matrizes de combustível mais limpas. Poluir menos é necessário, mas é uma meta a ser alcançada em concomitância com a redução de custos. Estamos hoje sob as normas de emissões da convenção Euro  5 (European Emissions Standard), mas a partir de setembro de 2014, começa a entrar em vigor a Euro 6 – com limitações ainda maiores nas emissões de compostos por caminhões e veículos comerciais.

Tudo indica, além disso, que a evolução do padrão “Euro” não irá terminar em sua sexta versão. Montadoras trabalham por antecipação para fornecer carretas com obediência ao nível de emissões estipulado, mas que ao mesmo tempo garantam ao detentor de frotas e a empresas transportadoras alguma economia em seus processos.

“Tamanho certo”

É possível observar, ao longo dos últimos anos, um aumento na variedade de tamanhos e modelos de caminhões, carretas e VUCs (veículos urbanos de carga) oferecido a frotistas e caminhoneiros. Nos próximos anos, é provável que essa variedade seja ainda maior, em razão, novamente, da redução de custos e emissões. Um caminhão maior do que o necessário representa, necessariamente, maiores gastos com combustível, desperdício de espaço que poderia ser ocupado por carga e, por fim, mais poluição.

No mundo inteiro grandes transportadoras vêm substituindo parte de sua frota pesada por um número maior de caminhões de médio e pequeno porte, podendo assim atender uma variedade mais ampla de clientes e atendendo a legislações e normativas de circulação em praticamente qualquer cenário ou localidade.

Manutenção mais barata e menos frequente

Sob o ponto de vista de investimentos em tecnologia, tudo aponta para caminhões mais duráveis e com menor custo de manutenção no futuro. Tecnologias como freios a ar, motores com menor necessidade de troca de lubrificantes e sistemas de monitoramento de desgastes e calibragem de pneus, devem aumentar a vida útil das frotas comerciais. As normas de segurança para a produção de caminhões têm também se tornado mais rígidas e, embora em um primeiro momento peças mais duráveis possam representar perdas no mercado de reposição para fabricantes, produtos de maior valor agregado e preços mais atraentes irão compensar as montadoras por seu “sacrifício” em produzir com melhor qualidade para o mercado.

Conforto para o condutor

Normas trabalhistas e exigências relativas à saúde e bem-estar dos caminhoneiros estão levando ao desenvolvimento de uma série de tecnologias para aumentar o conforto dos profissionais da área, mas também garantir maior produtividade para proprietários de frotas. Sensores que detectam quando o veículo se afasta da rota ou apresenta anormalidades na condução, sistemas de direção e câmbio mais leves, macios e precisos, cabines com comodidades e mais confortáveis, entre outros. O caminhão do futuro será, cada vez mais, parecido com automóveis de passeio em seu interior.

Veículos conectados

Com cada vez mais eletrônica embarcada, caminhões e carretas tendem a permanecer 100% do tempo conectados e “online”, trocando informações e dados entre empresas, restante da frota, outros motoristas, autoridades e até mesmo fabricantes. Sensores e softwares inteligentes mantêm hoje empresas de transporte e motoristas cientes, em tempo de real, de dados como localização, previsão do tempo, informações a respeito de rotas e estradas, tempo e prazos de entrega e retirada, entre outros. No futuro próximo, talvez tenhamos redes ainda maiores de circulação de dados no segmento, envolvendo fabricantes, para a coleta de dados a respeito do desempenho de seus próprios veículos e também autoridades, para produção de estatísticas e fiscalização de frotas.

 

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