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Restrições a caminhões – tendência urbana crescente

Nos últimos dois anos, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais, diversas cidades brasileiras passaram a impor restrições – sejam elas de horário, área de trânsito ou ambos – ao tráfego e circulação de caminhões e veículos de carga. A aceleração das restrições, geralmente motivadas por razões ambientais e relacionadas ao trânsito em áreas urbanas, deve intensificar ainda mais a proliferação de veículos urbanos de carga (VUCs) e também comerciais leves e utilitários. Algumas transportadoras já têm passado por mudanças estruturais no perfil de suas frotas e, no que depender de municípios e do poder público, esse perfil irá mudar ainda mais drasticamente nos próximos anos.

Praticamente todas as capitais do país hoje possuem algum tipo de restrição ao tráfego de veículos de carga. Nos próximos dois anos, a maior parte das cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes também deverá possuir algum tipo de legislação abordando o tema. Em cidades maiores, onde as restrições já operam há mais tempo, câmeras e radares já fiscalizam e controlam esse tráfego e a tendência é que vias fiscalizadas sejam cada vez mais comuns. Em Curitiba, por exemplo, foi implantada fiscalização eletrônica com esse fim na extensão da Linha Verde – caminhões com mais de sete metros de comprimento e capacidade de carga superior a sete toneladas não podem trafegar naquela via das 7h00 às 10h00 da manhã ou das 17h00 às 20h00. A multa por ‘furar’ a restrição atinge R$ 85,13.

As restrições não estão limitadas ao Sul e Sudeste do país. A prefeitura de Manaus, por exemplo, também impôs recentemente restrição à circulação de caminhões com capacidade superior a oito toneladas – durante semana, esses veículos não podem transitar em zona urbana das 6h00 até as 20h00. Nos sábados, a restrição vale até as 17h00.

Regiões metropolitanas

Nas regiões metropolitanas, a restrição por enquanto se concentra nas capitais – contudo, não tardará para que em regiões como São Paulo, municípios circum-vizinhos limitem o tráfego também. Com a construção e melhorias realizadas nos anéis externos metropolitanos, ou “rodoaneis”, a tendência é que outros municípios da zona conurbada “empurrem” veículos de carga para essas vias externas, evitando problemas dentro de seus perímetros urbanos. Em São Paulo, municípios como Osasco, Guarulhos, Mogi das Cruzes e cidades da região do ABC discutem possibilidades para essas restrições. A região de Alphaville e Tamboré, por exemplo, já impôs restrições ao tráfego de veículos pesados.

Mesmo em regiões próximas a portos, onde o maior trânsito de cargas é inevitável, muitas restrições já se encontram em vigor – é o caso de cidades como São Vicente, Cubatão e Guarujá, todas próximas ao Porto de Santos; Vitória, Vila Velha e Serra, no Espírito Santo; e a própria cidade do Rio de Janeiro.

6 thoughts to “Restrições a caminhões – tendência urbana crescente”

  1. Engraçado-os comentários acima são de informação-ninguém protesta. Estão tirando o direito do trabalhador de ir e vir e de trabalhar é claro. Gostaria de saber quem é o autor dessa lei e qual o objetivo dela?

  2. Por favor alguém sabe a restrição para caminhões na cidade do Guarujá/SP. Fui multado às 6 da manhã e não encontro nenhuma lei que me oriente.
    Grato.

  3. gostaia de saber quais os 3 tipos de veiculos de carga que tem permisão de trafegar em ambiente urbano no rj e se tem restrição de horário,obrigado pela atenção.

  4. desejo saber se um veiculo Sprinter com baú considerado camionete, pde circular livremente dentro do Ro,ou se tem alguma restrição de horário ou ruas.

  5. Boa tarde
    Srs.

    Preciso de uma informação , fui recentemente ao RJ ( centro ) , entregar uma mercadoria , tenho um Renault Master ( VUC ) , e não sei se poderia frequentar aquela área ??? ou se tem algum tipo de restrição ao meu veículo ??? tinha muitas placas dizendo que veículos de carga não poderiam frequentar tal horário naquele lugar , eu me enquadro neste perfil ???
    Muito obrigado pela atenção

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