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Índice CARGOBR registra alta de 14% em fretes para cargas fracionadas

Índice CARGOBR registra alta de 14% em fretes para cargas fracionadas

Preço de combustíveis, aumentos nas tarifas de pedágio, dissídios e reajustes para colaboradores – nem todos esses fatores explicam a alta nos preços do frete para cargas fracionadas registrado no acumulado deste ano até agosto.

A CARGOBR, que realiza serviço de brokerage na área de fretes e embarques apurou, ao longo de 2014, que houve alta de pelo menos 14% nos preços médios do frete para cargas fracionadas em São Paulo e região metropolitana. Os dados são resultado de uma estatística realizada com base em mais de 1.300 transações mensais, envolvendo quase 200 embarcadores e mais de 750 transportadoras.

Em 2013, pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) já havia apontado uma alta de 7,85% nos preços médios do frete para cargas fracionadas em todo o Brasil. Combustíveis tiveram uma contribuição decisiva no período, com uma alta de 15% ao longo do ano. Salários do setor e alguns artigos de reposição, como pneus, também representaram parte da alta nos custos repassados.

Para o ano que vem, o setor se preocupa com os preços represados dos derivados de petróleo na equação do segmento. Novos aumentos nos combustíveis devem ocorrer entre o final deste ano e o começo de 2015, uma vez que as eleições presidenciais estejam decididas.

Em São Paulo e demais centros urbanos e metropolitanos, a maior demanda por parte dos segmentos de e-commerce e lojas de departamentos e magazines, preços para cargas fracionadas podem oscilar com intensidade ainda maior, inflacionando produtos para o consumidor final.

O outro lado da moeda

Enquanto o mercado segue aquecido e demandado no transporte urbano e em cargas fracionadas, o preço médio do frete para o transporte de grãos desabou durante o mês de agosto. Após o pico da safra de soja, a demanda por caminhões caiu violentamente com o início da chamada “safrinha” predominantemente de milho.

Com seus preços de venda achatados, produtores de milho resolveram não escoar boa parte da produção, o que gerou grande ociosidade entre transportadoras e caminhoneiros da região Centro-Oeste rumo aos portos do Sudeste e Sul.

O índice

A CARGOBR começou, desde o início de 2014, a contabilizar e realizar estatísticas a partir de sua base de dados e cotações, e também dos acordos e contratos fechados sob sua plataforma. Como um serviço auxiliar para seus clientes, mas também como mais uma variável para um mercado carente de boas referências, a CARGOBR deverá iniciar a publicação trimestral de índices a partir de seus dados coletados em fretes para cargas fracionadas, trazendo maior base para a negociação entre seus clientes e transportadoras cadastradas e, talvez, criando um ambiente mais confiável e profissional no segmento de cargas.

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