* if no mobile alternative is activated
Skip to main content
Leitor de código de barras

Identificação de carga – o código de barras

O código de barras, na logística rodoviária e também outros modais, é um velho conhecido. O sistema, utilizado até hoje, foi descoberto pela IBM em 1973, embora sua ideia tenha sido anteriormente patenteada por dois pesquisados da Universidade de Drexel, na Filadélfia, Estados Unidos. O padrão internacional EAN-13 (de European Article Number) é utilizado no mundo inteiro, exceto por Estados Unidos e Canadá, onde o padrão UPC-12 é o adotado. O EAN-13, também usado no Brasil, possui essa nomenclatura por possui 13 dígitos (assim como no UPC_12, são doze os dígitos):

  • Os três primeiros dígitos correspondem ao código da entidade que licencia e controla a numeração, ou país no qual o produto é licenciado (o Brasil é 789, por exemplo);
  • Os nove dígitos seguintes correspondem à empresa e produto ou item comercializado (transportado, em nosso caso). Embora a configuração de 4 dígitos para a empresa e 5 para o item seja comum, isso pode variar, a depender da extensão do portfólio gerenciado;
  • Por fim, o último algarismo é o código de controle, e deve corresponder ao resultado de uma função matemática aplicada aos 12 primeiros dígitos.

Mais de dez anos depois

O código de barras no Brasil – o Código Nacional de Produtos – teve início em 1984. Mas, na verdade, o primeiro produto a ser comprado em um mercado já com código de barras foi um pacote de chicletes, no estado americano de Ohio, dez anos antes do código ser introduzido no Brasil, em 1974.

Ainda assim, a tecnologia só passou a ser largamente utilizada no Brasil a partir da década de 1990, com o fim da reserva de mercado. Quem tem mais de 30 anos provavelmente se lembrar das famigeradas máquinas etiquetadoras, utilizadas inclusive diariamente ao longo do governo do presidente José Sarney, quando a inflação chegou a atingir dois dígitos mensais e produtos tinham seus preços atualizados quase que diariamente. A função de “etiquetador” era uma posição existente em todos os supermercados brasileiros.

Com a entrada de novas tecnologias no campo da informática, entre 1991 e 1992, as etiquetadoras foram aposentadas e a grande maioria dos produtos passou a vir de fábrica já com códigos de barras – facilitando seu transporte, controle, armazenamento e, claro, venda. Mesmo para o consumidor, a tecnologia trouxe vantagens – preços de produtos passaram a ser atrelados ao código impresso na embalagem, e não mais a uma pequena etiqueta de papel colada (na era Sarney, uma sobre a outra, por sinal).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *