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Fatos curiosos sobre o mundo dos pneus

Saiba mais sobre essa invenção de 1888

1 – O pneu aumenta de tamanho quando roda. Em movimento, o ar pressiona a parte interna do pneu, principalmente o centro da banda de rodagem. Quanto maior a velocidade, maior ele fica. No entanto, o tamanho máximo que o pneu pode alterar, de acordo com padrões internacionais de qualidade, é 2%.

2 – Pneus têm uma data de validade, que é de cinco anos da fabricação. Essa data está impressa diretamente no pneu, e pode ser visualizada através de um número de quatro algarismos na lateral, perto da palavra DOT. Os dois primeiros algarismos indicam a semana que ele foi fabricado, e os dois últimos indicam o ano. Por exemplo, o número 3313 indica que o pneu foi fabricado na 33ª semana do ano de 2013.

3 – Um pneu pode ser fabricado com mais de 20 tipos diferentes de borracha, pois cada tipo tem uma função. Os compostos são criados separadamente, e depois agrupados através da vulcanização, transformando tudo numa estrutura única.

4 – A cor preta do pneu era, antigamente, devido ao composto negro-de-fumo. Hoje este composto está sendo gradualmente substituído pela sílica, que não necessariamente é da cor preta, então poderíamos ter pneus transparentes como rodas de patins. Por exemplo, antes da copa do mundo de 98, a Michelin lançou um pneu verde-amarelo.

5 – Todas as informações sobre um pneu estão impressas na sua lateral. Por exemplo, num pneu 255/40 R18 91W, o 245 significa que a banda de rodagem tem 255mm, 40 diz que o perfil é 40% de altura em relação à banda, o aro mede 18 polegadas, o 91 é o índice de carga e a letra W diz que ele pode suportar uma velocidade de até 270 km/h.

6 – A maioria dos pneus, atualmente, não é produzida com borracha natural. Quase todos os componentes vêm do petróleo, sendo que são necessários até 25 litros para produzir um pneu de um carro de passeio.

7 – Os pneus de caminhões são responsáveis por até 33% do consumo de combustível do veículo, ou seja, o cálculo do preço do frete é diretamente influenciada pelos pneus.

8 – Um pneu nasce com o início do chamado pacote de requisitos da montadora. Isso se dá em até 24 meses antes do lançamento, onde a montadora convoca o fabricante e apresenta suas exigências, custo, medidas, comportamento e peso. Dezoito meses antes, o pneu começa a ser projetado. Catorze meses antes estão prontos os primeiros compostos, sendo então testados em laboratório, em computadores e na rua. Em até 10 meses antes do lançamento, são colocados em “mulas”, que são protótipos do veículo que será lançado. Um semestre antes, o pneu final começa a ser testado no carro que será lançado comercialmente. Feito os testes de homologação, o pneu está pronto para transportar cargas Brasil afora.

Recapar, recauchutar ou remoldar?

9 – Na hora que o pneu está no fim, o que fazer? Remoldar, recapar ou recauchutar? A diferença entre eles, de acordo com o Inmetro, é:

Remoldagem: Substituição da banda de rodagem, ombros e toda a superfície lateral. Também conhecida como recauchutagem de talão a talão. Mais comum em automóveis. Para os veículos de carga pesada, seu preço é maior, comparando com a recauchutagem e a recapagem.

Recapagem: substituição da banda de rodagem, ou seja, a parte do pneu que entra em contato com o solo. Mais indicada para os veículos de carga. De cada 100 pneus de caminhão reformados, 95 usam esse tipo. É o processo mais rápido. Geralmente é feita “a frio”.

Recauchutagem: substituição da banda de rodagem e ombros do pneu. É usada quando o pneu tem algum dano. É o tipo de reforma feito “a quente”. É o segundo tipo de reforma mais usado para pneus de veículos de carga.

A durabilidade dos pneus reformados depende das carcaças. Na primeira reforma é igual ou até mesmo superior à durabilidade do novo. Na segunda reforma, será de até 80%, e na terceira, cerca de 50% de um novo. No Brasil são reformados mais de oito milhões de pneus por ano, enquanto que a venda de novos é de 5,2 milhões.

10 – Para escolher corretamente o tipo de pneu a ser utilizado, primeiramente recomenda-se utilizar o tamanho indicado pelo fabricante do caminhão. As montadoras e fabricantes realizam testes constantes com seus produtos, buscando sempre o equilibro do veículo. Utilizar pneus diferentes impacta negativamente na performance do caminhão, que sofre com o desgaste prematuro e desigual das peças. Existem os pneus “All Position” que podem ser aplicados de forma geral em todas as posições, porém é mais indicado usar pneus de tração no cavalo mecânico para melhor transferência de torque.

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