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Entenda a nova greve dos caminhoneiros

Entenda a nova greve dos caminhoneiros

Os caminhoneiros iniciaram novas paralisações ao redor do Brasil no finalzinho de abril. Como é tradicional, os estados do Sul do país foram os primeiros atingidos – caminhoneiros dessa região geralmente são mais ativos em termos de mobilizações. De qualquer modo, muita gente não entendeu o porquê de uma nova greve entre a categoria. Bem, pode ser que você ainda não tenha notado, mas o fato é que o preço dos fretes está em queda vertiginosa desde o começo deste ano e agora caminhoneiros querem o “tabelamento” dos preços pagos em operações de transporte.

Os grevistas pedem um preço mínimo para o frete de mercadorias e o governo argumenta que a medida seria impraticável e até inconstitucional. Após reunião com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a categoria não chegou a qualquer acordo e anunciou paralisação em nível nacional. Algumas das principais estradas do Sul, como a BR-101, a BR-277 e a BR-376 já sofreram paralisações e agravaram as condições de tráfego em todo o litoral catarinense e região central do Paraná.

Aumento de 30%

A “tabela” exigida pelos caminhoneiros estipula preços “mínimos” de frete e funcionaria de forma impositiva, aumentando em cerca de 30% os preços dos fretes hoje praticados no mercado. O governo não admite de forma alguma estabelecer imposição de preços, e chega a admitir apenas uma tabela de referência, que no entanto não foi aceita pelos líderes dos caminhoneiros.

As reclamações da categoria, no entanto, vão além do preço do frete. Segundo eles, embora os preços mundiais do petróleo sigam em queda, os custos com óleo diesel seguem subindo no setor.

Outro ponto que deve agravar as reivindicações da categoria é a cobrança de pedágio para eixos suspensos. Alguns estados estão resistindo à não cobrança de pedágio para eixos suspensos, em razão das perdas de receita para as concessionárias. A verdade é que a isenção deverá levar a um pedido de compensação por parte de governos estaduais e concessionárias, acarretando em novo reajuste dos pedágios, talvez ainda no primeiro semestre.

Cercados por todos os lados com a elevação dos custos e, ao mesmo tempo, redução na demanda por fretes, caminhoneiros devem seguir com paralisações e reivindicações ao longo das próximas semanas.

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